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Nós começamos a gerar esses dados antes de nascer, quando as tecnologias nos detectam no útero, e eles continuarão a proliferar mesmo depois que morrermos. Naturalmente, nossas memórias criadas conscientemente, os registros que escolhemos guardar, compreendem apenas uma parte da informação que foi extraída de nossa vida - a maioria inconscientemente, ou sem nosso consentimento - pela vigilância de empresas e do governo. Somos as primeiras pessoas na história do planeta para quem isso é verdade, as primeiras pessoas a carregar o fardo da imortalidade dos dados, do fato de que nossos registros coletados podem ter uma existência eterna. É por isso que temos um dever especial; precisamos garantir que esses registros de nosso passado não possam ser usados contra nós ou nossos filhos.
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