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Foi justamente estudar a vida dos santos que me tirou do cristianismo reformado. A fé reformada calçada nas 5 solas é muito lógica e apresenta uma teologia robusta e livre das tradições e do magistério da Igreja de Roma. Porém a fé reformada não acredita que haja uma perfeição do amor neste mundo. Mas os santos da Igreja dizem o contrário. Sob o apostolado de Pedro em Roma (católicos), sob o apostolado de André em Constantinopla (ortodoxos), sob o apostolado de Marcos em Alexandria (coptas) e sob o apostolado de Tomé na Ásia e Índia (nestorianos, assírios e malabares) surgiram Igrejas em que diversos santos vicejaram um amor e atitudes sobre-humanas. Na minha jornada, estudando a vida de santos como Santa Teresa de Lisieux, Santa Bakhita, Edith Stein e São José Sánchez del Río, notei que o protestantismo não é uma sementeira de santos e mártires justamente pela falta de fé na santidade de homens e mulheres aqui nesta realidade decaída. A falta da noção de que existe apenas uma única igreja que é ao mesmo tempo militante, padecente e triunfante fez com que eu abandonasse a simplificação e racionalização da fé reformada.
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Certa vez, mais de uma, na verdade, um pastor evangélico amigo meu me disse que nascemos maus e somos maus por natureza. Isso ressoa com o seu relato e com a ideia de impossibilidade de alcançarmos um nível superior de amor a Deus como a desses santos?
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